Vice-presidente da CTB compartilha experiência de intercâmbio na China

Geral 09/10/2025 Escrito por:
A experiência vivida por sindicalistas brasileiros em recente intercâmbio na China foi compartilhada pelo vice-presidente da CTB Bahia, Hermelino Neto, com dirigentes da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe e outros militantes da causa da paz e da justiça social. O bate-papo aconteceu nesta quinta-feira (9), na sede da FEEBBASE.
O intercâmbio aconteceu entre os dias 16 e 23 de setembro e contou com a participação de dirigentes de diversas centrais sindicais brasileiras. Neto falou sobre a percepção que teve da sociedade chinesa, das empresas e também expôs alguns números sobre o movimento sindical e a organização dos trabalhadores no país asiático, que tem sido exemplo para todo o mundo.
Uma das primeiras atividades do intercâmbio foi o Seminário Sindical Internacional China – Brasil, no qual os brasileiros puderam saber um pouco mais sobre a Federação Nacional dos Sindicatos da China (ACFTU), que é considerado o maior sindicato do mundo. Ele conta com 302 milhões de membros, com 1.713 milhões de sindicatos vinculados a essa estrutura.
TRABALHADORES POR APLICATIVO
Os sindicalistas brasileiros, também, visitaram empresas de tecnologia. Chamou atenção a relação dos sindicatos e do governo Chinês com trabalhadores em aplicativos. “Eles estão criando leis específicas para garantir a dignidade destes trabalhadores. Existe uma estrutura de apoio oferecida aos trabalhadores. Só na cidade de Hangzhou existem cerca de 300 estações de atendimento, que disponibilizam refeição a preço acessível, água, livrarias, locais de descanso e banheiros. São cerca de 170 mil unidades como essas espalhadas pelo país”, disse o dirigente.
Ao final, o vice-presidente da CTB Bahia e dirigente da FEEBBASE falou da importância de compartilhar a rica experiência. “Essa apresentação de hoje foi importante. A gente conseguiu reunir trabalhadores e trabalhadoras, bancários e outros militantes da Causa da paz e da justiça social, para compartilhar experiências sobre a modernização chinesa e discutir temas centrais para o mundo do trabalho, além de reforçar a nossa capacidade de enfrentar juntos os desafios da globalização, digitalização e de temas que estão hoje transformando o país asiático. Nós temos que olhar com bastante tranquilidade para o que está ocorrendo na China hoje, porque representa o futuro, e nós temos que nos apropriar de tudo que é importante que esse país asiático nos apresenta “, concluiu.
com informações da FEEBBASE