Para realizar uma boa campanha salarial nas empresas prestadoras de serviço à Coelba, o SINTRACOM-BA realizou um importante seminário de planejamento. O evento aconteceu neste sábado (19), teve vários dirigentes do interior participando pela internet e aprovou a pauta de reivindicações.
O presidente do Sindicato, Carlos Silva, destacou eu “não existe campanha salarial forte sem base informada e mobilizada. Esse seminário forma, conscientiza e prepara para a luta. O presidente da FETRACOM-BASE, Edson Cruz, reafirmou o apoio da Federação à campanha. "Ana Georgina nos deu uma noção do cenário atual e a gente sabe que será uma campanha difícil, exigindo muito do sindicato e dos trabalhadores", pontuou.
Sempre presente nas ações da FETRACOM e do SINTRACOM, a presidenta da CTB Bahia, reafirmou o compromisso da Central com a categoria. "É importante planejar para ter boas conquistas. Teremos os congressos estadual e nacional da CTB em Salvador e estamos mobilizando nossas entidades, que precisam eleger seus delegados e delegadas, e enviar os nomes para nossa secretaria. Vamos debater os desafios desse momento e a nossa organização para enfrentar a direita, agora e em 2026", enfatizou.
LUTA ECONÔMICA E LUTA POLÍTICA
Além de apresentar dados da economia, a supervisora técnica do Dieese, Ana Georgina Dias, falou sobre a conjuntura, destacando o papel negativo dos EUA, que impõem uma tarifa absurda de 50% aos produtos brasileiros. "O alvo deles é o bloco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que cresce a cada ano, representando 50% da população mundial e 40% da riqueza produzida no mundo", disse.
Presidenta da FLEMACOM, Lúcia Maia reforçou que a atitude firme do presidente Lula estimula o povo a ir para as ruas defender a soberania do Brasil. "Vamos aproveitar a campanha e levar o Plebiscito Popular para as obras e politizar a categoria sobre os desafios e a importância das eleições em 2026", destacou.
O presidente da FEC Bahia e secretário sindical do PCdoB, Jairo Araújo, ressaltou a importância de combinar a luta econômica salarial com a luta política. "Vemos a direita na defensiva, com a ação da PF contra Bolsonaro, e a liderança de Lula mudar o cenário ao nosso favor. Temos que potencializar isso nas lutas sindicais, politizar os trabalhadores para vencermos a direita", disse.
