Jerônimo Silva Júnior e Jhay Lopes representam CTB no Conselho de Direitos Humanos

Jerônimo Silva Júnior e Jhay Lopes representam CTB no Conselho de Direitos Humanos

Geral 16/07/2025 Escrito por:

A visão classista da CTB estará presente no Conselho Estadual de Proteção aos Direitos Humanos (CEPDH), vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH). O secretário de Combate ao Racismo, Jerônimo Silva Júnior, foi empossado conselheiro titular, e a professora Jhay Lopes, suplente. Além deles, a Central conta com o dirigente Jailton Andrade, eleito pelo Grupo Tortura Nunca Mais.
 
Os dois foram empossados nesta quarta-feira (16), durante seminário da SJDH “Reafirmar o combate à tortura: Compromisso com a memória, verdade e direitos humanos", realizado na Biblioteca Central dos Barris. O evento debateu os desafios e avanços no enfrentamento à tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes 

Entidades sindicais e da sociedade civil participaram da atividade referente ao Dia Nacional de Combate à Tortura. Integraram e do ato de posse dos novos membros do CEPDH. "A CTB já participa há algum tempo do Conselho por entender a sua importância para a nossa sociedade. Muitos trabalhadores e trabalhadoras sofrem algum tipo de desrespeito relacionado aos direitos humanos. É importante levar a visão do sindicalismo classista para ajudar a formular as políticas públicas no setor", afirmou Jerônimo Júnior.

"A presença classista no Conselho é importante porquê levamos uma perspectiva prática e vivencial sobre violações de direitos humanos que afetam a vida das pessoas no trabalho e em suas comunidades. Muitos desafios do tema estão ligados a questões de classe e à desigualdade social. Podemos ajudar a identificar e propor soluções para problemas como exploração, condições de trabalho precárias, discriminação e acesso desigual a serviços básicos. Além de fortalecer a democracia e ajudar na fiscalização das políticas públicas, enriquecendo o debate e aproximando o Conselho da realidade social", disse Jhay Lopes.

O titular da SJDH, Felipe Freitas, avaliou o papel do órgão na articulação de políticas voltadas à redução da letalidade policial na Bahia. “O Conselho Estadual de Direitos Humanos pode ser um fórum importante para aprofundar esse diálogo sobre o uso das câmeras corporais, com três tipos de escuta: escuta da gestão do sistema; escuta dos órgãos do sistema de justiça (Ministério Público, Defensoria Pública, juízes do Tribunal de Justiça), porque são os que julgam, os que acusam, os que defendem pessoas, utilizando ou não utilizando essas imagens; e a escuta dos usuários das câmeras, os portadores das câmeras, que são os policiais. Escutas desse tipo, de todos esses atores, pode dar uma resposta mais efetiva e fazer com que o Conselho de Direitos Humanos possa ajudar a aprimorar a estratégia", ressaltou.

Com informações da SJDH