Assembleia do SINTRACOM aprova acordo salarial e tem apoio da CTB  

Assembleia do SINTRACOM aprova acordo salarial e tem apoio da CTB  

Geral 12/03/2025 Escrito por:

Na noite desta terça-feira (11), trabalhadores e trabalhadoras da construção civil autorizaram o SINTRACOM-BA a assinar a Convenção Coletiva de Trabalho 2025. O encontro no Largo de São Bento, em Salvador, aprovou a proposta salarial defendida pela diretoria da entidade. 

"Diante do cenário e da negociação difícil, é um bom acordo, garantindo aumento acima da inflação e retroativo a janeiro, nossa data-base. No geral, tivemos 5,5% de reajuste, mas algumas funções chegaram a ter 7%, graças à mediação da Superintendência Regional do Trabalho. Garantimos a manutenção de cláusulas sociais históricas, como o Dia do Trabalhador da Construção (19 de março), fardamento, alimentação e café da manhã, entre outras conquistas. Agora, é fiscalizar o cumprimento do acordo e projetar novas lutas", afirmou o presidente do Sindicato, Carlos Silva.

A presidenta da CTB Bahia, Rosa de Souza, destacou a combatividade do SINTRACOM e da categoria. "Parabéns à diretoria pela firmeza nas negociações e pelo acordo. Vamos ter novas lutas no País e temos certeza de contar com o sindicato os operários e operárias da construção civil. Temos que fazer o enfrentamento à extrema direita, que tenta retirar direitos importantes e implantar retrocessos políticos e enfraquecer o governo Lula", disse.

Presente na assembleia, a deputada estadual Olívia Santana ressaltou o papel dos trabalhadores da construção na sociedade. "Quem constrói casas, hospitais, praças, escolas e estradas precisa ter o respeito e o reconhecimento dos patrões e da população. Peço o apoio de vocês para o projeto que encaminhei ao governo estadual para construção de um conjunto habitacional para a categoria da construção civil. Nosso mandato está à disposição da luta do SINTRACOM e da FETRACOM", enfatizou.

Lúcia Maia, presidenta da FLEMACOM, lembrou do Março Mulher e das ações que o sindicato vai realizar nas obras. "Temos que envolver mais as trabalhadoras nas atividades para que possam contribuir com as políticas implementadas na categoria. Nossa atuação na Federação internacional é construir a unidade da nossa categoria na América Latina", explicou.