CTB Bahia reforça luta das mulheres no 8 de Março

CTB Bahia reforça luta das mulheres no 8 de Março

Geral 08/03/2025 Escrito por:

O sábado pós-carnaval teve as ruas do Brasil ocupadas por milhões de mulheres brasileiras e entidades dos movimentos sociais, para celebrar o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Em Salvador, a manifestação aconteceu na Barra, com caminhada do Cristo ao Farol. Além de entidades feminista como a UBM, participaram centrais, sindicatos e parlamentares como as deputadas federais Alice Portugal (PCdoB) e Lídice da Mata (PSB), a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) e a vereadora Aladilce Souza (PCdoB).

Com o tema central “Vivas, Livres e Sem Medo - Mulheres pelo fim do Feminicídio, pelo Direito a Cidade e pelo Bem Viver", vários atos reforçaram reivindicações históricas do movimento feminista. Entre as bandeiras levantadas, o fim da violência, a garantia do direito ao aborto legal e o fim da escala de trabalho 6×1, entre outras.

"Temos que reforçar temas importantes, como o fim do feminicídio, a redução da jornada de trabalho, em defesa da democracia e pela emancipação das mulheres. A CTB Bahia e seus sindicatos filiados se somam aos movimentos sociais em defesa dos direitos femininos. Viva o 8 de Março", afirmou a presidenta da CTB, Rosa de Souza.

Atendendo ao chamado da Secretaria da Mulher da CTB Bahia, através da secretária Flora Lassance, vários sindicatos classistas marcaram presença com seus dirigentes: Assufba, Sinpojud, APLB, SintraSuper, SindsaúdeBA, Sinposba, Metalúrgicos, Comerciários, FEC, Sindicato e Federação dos Bancários, SINTRACOM e FETRACOM.

ELAS SOLTAM O VERBO

Durante a caminhada, lideranças falaram no trio que acompanhou a manifestação:

"Lutamos pela democracia e por mais mulheres na política, na ciência, nos espaços de poder e onde elas quiserem estar. Por igualdade salarial, trabalho digno e respeito seguiremos firmes por um Brasil mais justo e igualitário", enfatizou Alice Portugal. 

"Queremos um Brasil onde seja respeitada e valorizada a vida de todas as mulheres negras, indígenas, lésbicas, bissexuais, transexuais, imigrantes, mães atípicas, trabalhadoras e aquelas em situação de rua", disse Jéssica Baiano, presidenta da UBM Bahia.  

"É bom ver que a sociedade vem se transformando e que nossa luta segue valendo à pena. Para honrar quem veio antes de nós e deixar um legado para quem está chegando agora. A certeza que tenho é que juntas somos mais fortes", afirmou Aladilce Souza.
 
"Ainda estamos aqui e estarmos sempre na luta por igualdade para todas as mulheres. Temos atuar unidas porquê juntas somos mais fortes, entendendo as diferenças entre as mulheres e construir ações coletivas para melhorar a sociedade. O feminismo é uma luta emancipadora", destacou Olívia Santana.

"Esta data não é apenas uma homenagem, mas um lembrete das batalhas históricas travadas pelas mulheres nas fábricas, nas ruas, nos tribunais e na política. Seguimos juntas na luta por um mundo onde nenhuma mulher tenha seus direitos violados", pontuou Lídice da Mata.