"Vânia presidenta da CONTAG é a força da Bahia Mulher", diz Rosa de Souza

Geral 25/01/2025 Escrito por:
Uma baiana para presidir uma potência sindical chamada CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura). O nome de Vânia Marques foi lançado no encontro que reuniu dirigentes das FETAGs filiadas à CONTAG e à CTB, dias 24 e 25 de janeiro, em Curitiba, no Paraná.
A atual secretária de Política Agrícola liderando a Confederação reafirma o protagonismo das mulheres na luta por uma agricultura familiar mais forte e por um campo mais justo e sustentável. Para a CTB, a decisão marca um passo histórico para o sindicalismo rural brasileiro na liderança da maior organização sindical da agricultura familiar na América Latina.
Segundo a presidenta da CTB Bahia, Rosa de Souza, o nome de Vânia Marques para presidir uma entidade como a CONTAG representa a força da Bahia Mulher. "É sempre representativo quando uma mulher se destaca em sua atividade e assume postos de comando, especialmente em organizações que jogam papel importante em nossa sociedade. Vânia é fruto da luta das mulheres baianas e do belo trabalho que a FETAG realiza, valorizando suas dirigentes e apostando no potencial feminino. Sua atuação lhe projetou para essa tarefa nacional, estando preparada para presidir a Confederação", enfatiza.
BANDEIRAS IMPORTANTES
No encontro em Curitiba, nossos dirigentes reafirmaram o compromisso com o fortalecimento da agricultura familiar e pela reforma agrária. Também debateram a conjuntura política, econômica e social, destacando os desafios enfrentados no campo, nas florestas e nas águas: avançar na organização da produção; enfrentar as mudanças climáticas; promover princípios agroecológicos; garantir acesso à terra e à água; além de valorizar o papel das mulheres e dos jovens na sucessão rural.
Os participantes destacaram que a CONTAG pode jogar papel importante no fortalecimento da unidade dentro do movimento sindical de trabalhadores e trabalhadoras ruais. Isso para enfrentar as adversidades reforçar os sindicatos, intensificar o diálogo e a cooperação entre as entidades. É importante, também, reconhecer o papel de centrais como a CUT e a CTB na luta por justiça social e inclusão no campo, vital para um projeto político que coloca a classe trabalhadora no centro do debate sobre desenvolvimento social solidário e democracia.
com informações da CTB Nacional