Para presidente da CTB Nacional, Venezuela sofre uma guerra híbrida  

Para presidente da CTB Nacional, Venezuela sofre uma guerra híbrida  

Geral 30/07/2024 Escrito por:

Para entender a realidade vivida na Venezuela, é importante compreender os interesses dos Estados Unidos sobre países com potenciais econômicos (petróleo, por exemplo) e geopolíticos (influência nas relações diplomáticas de uma região). Convidado para acompanhar as eleições, o presidente da CTB Nacional, Adilson Araújo, destaca que o país vizinho é vítima de uma guerra híbrida. Trata-se de uma estratégia militar que mistura táticas de guerra política, guerra convencional, guerra irregular, guerra jurídica e guerra cibernética com outros métodos de influência, como desinformação, diplomacia e intervenção eleitoral externa.

Adilson esteve ao lado de centenas de outros observadores internacionais e declarou que essa guerra híbrida é promovida pelos EUA contra o povo e o governo do país, que defende a construção de uma sociedade socialista, “o socialismo do século 21”, posição que o imperialismo não tolera. "A guerra híbrida se caracteriza por um conjunto de ações desenvolvidas com o objetivo de desestabilizar o governo e subverter a situação política, incluindo sanções econômicas, ataques terroristas e tentativas de golpe, como aquele que foi perpetrado contra Hugo Chávez em 2002. Entre os sinais desta guerra, estão os ataques hackers contra o sistema de apuração conduzido pelo Conselho Nacional Eleitoral".

Segundo o dirigente, ocorreram muitos problemas com ataques hackers, que contribuíram para o atraso da divulgação do resultado final. "O império não brinca! Promove uma guerra híbrida, bloqueio, 900 sanções, ataques terroristas, tentativas de golpes, ameaças de mortes ao presidente, não é fácil para um povo e uma nação defender o Socialismo do Século 21”, ponderou e saudou a resiliência e resistência dos líderes e da militância chavista: “Viva o heroico povo venezuelano. Viva Bolívar! Viva Chávez! Viva Maduro! Vivas!”.

RESULTADO E PROTESTOS

Após o Conselho Nacional Eleitoral proclamar oficialmente a vitória de Nicolás Maduro, a extrema-direita comandou vários protestos na Venezuela. Segundo o presidente do CNE, Elvis Amoroso, Maduro obteve 51,2% dos votos, contra 44,2% de Edmundo González, com 80% das urnas apuradas. Segundo o CNE, 59% dos eleitores participaram da votação, 13% acima dos 46% registrados em 2018, quando Maduro conquistou seu segundo mandato em um pleito marcado por denúncias de fraude, boicote da oposição e alta abstenção.

com informações da CTB Nacional