Rui Oliveira destaca vitória da categoria com projeto sobre Ensino Médio

A retomada das 2,4 mil horas para as disciplinas obrigatórias do Ensino Médio no novo relatório apresentado pela senadora Dorinha (União Brasil), após negociação com o Ministério da Educação (MEC), foi celebrada pelo coordenador-geral da APLB-Sindicato, professor Rui Oliveira. “Esta é mais uma vitória da resistência dos trabalhadores e trabalhadoras em Educação. Conseguimos o apoio do MEC para reverter a forma original da carga horária, conforme aprovado na Câmara Federal. Seguiremos na luta por um Ensino Médio de qualidade para os estudantes brasileiros”, disse.

Essa mudança de relatório fez a Comissão de Educação adiar a votação da proposta. O projeto deve ser votado na pelo colegiado e depois vai precisar passar pelo plenário do Senado. Após votação dos senadores, a matéria voltará à Câmara para nova análise, pois o texto sofreu alterações.

Voltou, também, a carga horária estabelecida pelos deputados do período para itinerários formativos: 600 horas. A relatora inicialmente havia proposto aumentar para 800. Na negociação com o MEC, a relatora propõe que haja um aumento de carga horária para os alunos que optarem pelo ensino tradicional e o técnico simultaneamente de 3 mil para até 3.600 horas, a depender do curso, a partir de 2029.

Para que o sistema de ensino tenha um tempo de adaptação, o projeto autoriza, de 2025 a 2028, que as escolas usem o tempo mínimo de 2,2 mil horas de disciplinas obrigatórias, podendo utilizar até 400 horas desse tempo para disciplinas de cursos técnicos. A relatoria também incluiu no texto o espanhol como componente curricular.

com informações da APLB e Metrópoles