Servidores exigem respeito e definem ações; depois da Educação, a Saúde para dia 2

Servidores exigem respeito e definem ações; depois da Educação, a Saúde para dia 2

Geral 29/04/2024 Escrito por:

Na semana do 1º de Maio, a FESPEBAHIA e entidades que representam os servidores públicos estaduais voltaram a pressionar o governo Jerônimo Rodrigues, nesta segunda-feira (29). Com um ato em frente à sede da Secretaria de Segurança Pública, no CAB, as organizações reforçaram a rejeição à proposta de reajuste do Estado e exigiram a retomada das negociações.

Um dos nós da questão é a diferenciação nos reajustes (de 4%, 5,69% e 6,97% para o administrativo) e o pagamento parcelado. Além disso, outros pontos da pauta, segundo os sindicatos, também precisam de avanços, como estabelecer concursos públicos e corrigir distorções nas carreiras.

Representando a CTB Bahia, Reginaldo Alves (vice-presidente) reafirmou o compromisso da Central com a luta. "Estamos firmes com a Federação e os sindicatos para que o governo avance nas propostas. Ao valorizar os servidores e o serviço público, o Estado valoriza a população", enfatizou.

"As escolas da rede estadual estão paradas hoje e amanhã [terça] e nós da APLB estamos reforçando o ato geral convocado pela FESPEBAHIA. Vamos ter novas ações, como a denúncia dessa situação nas atividades do 1º de Maio na quarta-feira. Também vamos solicitar uma reunião com a liderança do governo na Assembleia Legislativa", afirmou o professor Rui Oliveira, coordenador-geral da entidade.

Segundo Joaquim Amaral, dirigente do SindSefaz, é um absurdo essas diferenças de reajustes. "Nossas perdas passam de 54% e queremos reajuste linear, para todos os servidores. O governo precisa retomar as negociações e melhorar as propostas", disse.

FAZER CONTA E PARALISAÇÃO NA SAÚDE

A dirigente do Sinpojud Maria José "Zezé" ironizou a proposta do Estado. "O governo precisa aprender a fazer conta para saber que esses reajustes são ridículos e não valoriza as categorias que garantem a implantação de suas políticas. Queremos a reabertura da mesa de negociação", ponderou.

Depois da greve na educação, quem definiu parar foi o setor da Saúde. "O governo tem arrecadação suficiente para conceder um reajuste maior e não pode tratar as negociações dessa forma. Por isso, definimos uma paralisação de 24 horas e uma assembleia na quinta-feira, dia 02, em frente à Assembleia Legislativa, pela manhã", afirmou a vice-presidente do SindsaúdeBA, Tereza Deiró.  

O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Penal (SINSPPEB), Reivon Pimentel, defendeu que as entidades "intensifiquem as ações e denúncias contra essa postura do governo, além de aumentar a mobilização nas unidades do serviço público".