As declarações do presidente Lula (PT) sobre os ataques genocidas de Israel contra o povo palestino ganharam repercussão mundial, ajudando a chamar atenção para a necessidade de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. Enquanto poucos líderes mundiais criticaram, o petista recebe manifestações de apoio de vários países da América Latina e de entidades.
No Brasil, as Centrais Sindicais emitiram nota de apoio a Lula e mostrando que são quase 30 mil mortos e 70 mil feridos. "Lula defende a vida, a paz e a soberania dos povos, em sintonia com as decisões da Corte Internacional de Justiça. É imperioso parar com esse genocídio", diz um trecho do documento.
Para as entidades, Lula citou o Holocausto, ocorrido durante a 2ª Guerra Mundial e que vitimou milhões de judeus, como exemplo de extrema atrocidade. "Isso mostra sua compreensão da história e seu senso de justiça. Atualmente, o povo palestino sofre uma violência genocida do Governo de Israel. Não compactuamos com a violência de nenhum lado e, assim como o presidente Lula, queremos que a paz seja restaurada, para efetivamente proteger a vida e a soberania do povo palestino. Queremos a paz e a proteção da vida. Uma paz com justiça e igualdade!", finaliza o texto.
A nota é assinada pelos presidentes Adilson Araújo (CTB), Sérgio Nobre (CUT), Miguel Torres (Força Sindical), Ricardo Patah (UGT), Moacyr Auersvald (Nova Central), Antônio Fernandes (CSB), Nilza Pereira (Intersindical) e José Gozze (PÚBLICA, Central do Servidor)
ATAQUE A COMBOIO DA ONU
Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, faz jogo de cena ao dizer que Lula é "persona non grata" (não é bem-vindo ao seu país). Enquanto já destruiu vários hospitais e milhões de moradias dos palestinos. Outro fato veio à tona nesta terça (20), divulgado pela rede de TV CNN. No dia 5 de fevereiro, na Faixa de Gaza, um comboio da ONU com alimentos foi atingido por disparos das Forças de Defesa de Israel (FDI). E ainda impediram que os caminhões avançassem para o local onde milhões de palestinos estão.
“Um comboio que transportava comida, rumo ao norte da Faixa de Gaza. Aquele comboio a caminho do que chamamos de áreas intermediárias foi atingido. Um dos caminhões que transportava suprimentos foi atingido por fogo naval israelense”, disse Juliette Touma, porta-voz da UNRWA, agência da ONU para refugiados palestinos.
As FDI não responderam aos pedidos da emissora para comentar o ataque, mas disseram que investigam o incidente. O caminhão era um dos dez num comboio parado no ponto de detenção das FDI quando foi alvejado. Ninguém ficou ferido, mas grande parte do seu carregamento foi destruído.
com informações da CTB Nacional e CNN Brasil
