CTB Bahia e sindicatos no Bonfim: um bom começo para fortalecer a luta
Geral 11/01/2024 Escrito por:
Quem é baiano tem a fé e a mística de que um bom começo de ano passa pela presença na Festa do Bonfim. Nesta quinta-feira (11), uma multidão participou do cortejo que saiu da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Comércio, até a Colina Sagrada, no Bonfim. Em 2024 é especial, pois são comemorados 270 anos de uma das festas mais populares do Brasil.
Fé e devoção se misturam com música, arte e até curtição entre amigos. Blocos afro e afoxés, como Ilê Aiyê e Filhos de Gandhy, além de Carlinhos Brown com os Zárabes, marcaram presença. Também é tradição a presença de políticos e partidos, além dos movimentos sociais, com suas bandeiras de luta. A CTB Bahia e vários sindicatos e entidades mostraram sua força na festa.
"Todos os anos, estamos aqui, trazendo nossas mensagens e apontando as principais reivindicações das categorias que representamos. É muito simbólico para o movimento sindical participar da Festa do Bonfim para começar bem suas lutas por novas conquistas. Teremos as campanhas salariais, as lutas gerais conduzidas pelas Centrais e as eleições municipais de outubro. Queremos uma maior participação dos sindicalistas, concorrendo para câmaras municipais, prefeituras e na vice. É importante que nossas lideranças sindicais se tornem, também, lideranças políticas em suas cidades", afirmou a presidenta da Central, Rosa de Souza.
No cortejo é possível ver a diversidade da luta política desenvolvida pelos sindicatos classistas. Liderados pela FESPEBAHIA, sindicatos de servidores públicos, como APLB, SindsaúdeBA, Sinpojud e SintestBA reivindicaram de forma unificada reajuste salarial, concurso público e auxílio alimentação dignos para todos. A FEC Bahia (Federação dos Comerciários) falou da fé para a luta e para eleger comerciários em outubro. O Sindicato dos Bancários levantou uma grande bandeira em defesa da democracia. O SintraSuper (entidade dos comerciários de supermercados) denunciou que a multinacional Carrefour está contra os baianos ao fechar lojas e causar 4 mil demissões.