A reinserção no trabalho, pela readaptação, de professores da rede municipal de ensino em Salvador, foi debatida no 2º Encontro de Readaptados realizado pela APLB-Sindicato. Proposto pelas dirigentes Jhay Lopes e Hércia Azevedo, o evento aconteceu no auditório da entidade, em Nazaré (Salvador).
"Nossa atividade vai além de orientar sobre os direitos. É importante contribuir para que as pessoas que estão se readaptando trabalhem os sentimentos de perda, incompreensão e frustração. Materializar o que define a Constituição sobre a educação passa por um ambiente de trabalho que acolha a todos (educadores, alunos e quem trabalha nas escolas) em condições de igualdade. Nossa luta é para que a readaptação seja um dos princípios da inclusão social", destacou Jhay, diretora de Gênero e Diversidade, pontuando as iniciativas realizadas pela APLB.
Para Hércia, a reinserção tem muito significado para o trabalhador. "O afastamento por motivo de saúde gera uma nova condição de vida, necessitando criar novas relações na sociedade e no ambiente de trabalho. A APLB tem dado atenção aos direitos dos profissionais da educação nessa condição e desenvolvido atividades com eles", afirmou a diretora de Formação Sindical da entidade.
ORIENTAÇÕES E APOIO
Palestrante do evento, a advogada e professora Cínzia Carvalho falou sobre direitos em saúde dos profissionais da educação. "É essencial garantir a reinserção de professores e professoras. Uma categoria com essa importância merece um olhar mais cuidadoso do Estado sobre sua saúde e seus direitos. Precisamos garantir a promoção do trabalho decente, que proporciona um ambiente de trabalho saudável, acolhedor e inclusivo", pontuou.
Convidado para o encontro, o vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB Salvador) reafirmou o compromisso do mandato. “Sei da importância que tem essa pauta. Queremos dignidade e respeito a essa profissão que ajuda a formar todas as outras profissões. Aqui em Salvador, encontramos muitas dificuldades em relação à rede municipal. Prefeitura e Secretaria Municipal de Educação precisam abrir o diálogo com a APLB para reinserir os profissionais que estão se readaptando ao trabalho", enfatizou.
com informações da APLB-Sindicato
