O Novo Ensino Médio está reprovado. É o que as entidades representativas dos professores de todo o Brasil mostraram, nesta quarta (9), durante a grande Marcha da Educação, em Brasília. O ato aconteceu em duas etapas. Pela manhã, em frente ao Ministério da Educação, houve a entrega de um ofício pedindo a revogação do modelo implantado no País, a aplicação da Lei do Piso Salarial Nacional para Profissionais do Magistério Público, financiamento para o setor e valorização da carreira. No período da tarde, a manifestação aconteceu em frente à Câmara dos Deputados.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), cerca de 2 mil educadores marcaram presença na capital federal. A delegação da Bahia foi liderada pela APLB-Sindicato. "Estamos juntos com a CNTE para exigir mais qualidade para a educação pública e a valorização dos profissionais", afirmou Marilene Betros, dirigente da entidade.
Vice-presidente da CTB Bahia e dirigente da APLB, Reginaldo Alves destacou o compromisso da Central com as bandeiras de luta da categoria. "A revogação do Novo Ensino Médio é fundamental para garantir à população os conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade. É importante revogar a Lei 13.425/2017 e defender os princípios do PL 2.601/2023. Nossa luta é para garantir educação de qualidade ao nosso povo e valorização dos profissionais da educação. A CTB acompanha os atos e estará firme com a CTNE e a APLB", enfatizou.
No MEC, uma comitiva composta por representantes do Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE) e outras entidades, foram recepcionados pelo secretário executivo adjunto do MEC, Leonardo Barchini; a secretária de Educação Superior, Denise Carvalho; o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Getúlio Marques; o chefe de gabinete do ministro da Educação Camilo Santana, Vinicius Roda; e o diretor de Programa da Secretaria Executiva, Gregório Grisa. As lideranças entregaram o ofício com os principais pontos de melhoria exigidos pela classe.
com informações da APLB e da CNTE
