Rui Costa faz outra maldade contra o funcionário público

Rui Costa faz outra maldade contra o funcionário público
Publicado por Romice Mota

Geral 15/01/2020 Escrito por: Romice Mota

O governo da Bahia encaminhou nessa terça-feira (13), à Assembleia Legislativa da Bahia, o projeto de lei que readequa os valores do piso nacional do magistério público da educação básica, instituído pela Lei 11.378/2008.

Conforme o governo do Estado, com a medida, 12,1 mil educadores, entre professores e coordenadores pedagógicos, pertencentes as escolas do estado, além dos já aposentados, receberão reajuste salarial e terão vencimentos acima do piso nacional, definido em R$ 2.886,15.

Se aprovado, o PL vai dar reajustes para os educadores de até 11%, a depender do grau e do padrão que ocupam na carreira. A medida vai custar R$ 53,7 milhões neste ano. De acordo com o projeto, professores do grau III do padrão P, por exemplo, devem passar a ter um vencimento de R$ 2.900,00. Já um professor do grau III-A, padrão E, vai receber um vencimento de R$ 3.390.        

Segundo o governo, a proposta tem como objetivo readequar vencimentos dos docentes e coordenadores pedagógicos ao piso nacional. A categoria é contra a tabela, que teria sido enviada sem discussão

A CTB- Bahia, entende que, qualquer reajuste, se não for linear, achata a tabela, e causa perdas para categoria. Também, cobra do governo o diálogo com a categoria para discutir o projeto. Vale lembrar, que Rui Costa faz a velha e surrada estratégia de dividir as categorias do funcionalismo público, onde atende a um grupo e nega o reconhecimento e valorização a outro.

O projeto que prevê o reajuste no piso salarial dos professores integra um pacote de seis PLs, além da PEC da reforma da Previdência estadual, os quais deverão ser apreciados neste mês de janeiro em caráter extraordinário após convocação especial feita pelo governador Rui Costa.

Nesse sentido, a CTB-Bahia repudia esse projeto nefasto para categoria e  se solidariza com APLB Sindicato, entende, que a organização e mobilização em conjunto com a categoria, sindicato e a Central, são essenciais para o avanço e conquistas de direitos.  

Por fim, qual quer processo de reajuste tem que, contemplar toda categoria no quadro da educação e evitar a distorção aplicada pelo govenador.