Adilson Araújo destaca nova política industrial do governo 

Adilson Araújo destaca nova política industrial do governo 

Geral 07/07/2023 Escrito por:

Na primeira reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), o “Conselhão”, nesta quinta (6), o presidente Lula (PT) lançou a nova política industiral para impulsionar investimentos e inovação, além de retomar o crescimento econômico. O grupo será comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e é composto por 20 ministros; o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; e 21 conselheiros representantes da sociedade civil, entre entidades industriais e representantes de trabalhadores. O CNDI tem a tarefa de sugerir ao governo estratégias industriais e formular um plano de médio e longo prazo para o progresso industrial no país.

Integrante do colegiado, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, destacou a iniciativa. “Nós, que fomos convidados para participar do Conselho, saímos muito entusiasmados, não crente de que a solução está dada, mas que o grande desafio hoje é mobilizar a sociedade, é levar a informação correta, é potencializar a agenda de investimentos, no sentido de melhorar, de cobrarmos mais investimentos na saúde, educação, mobilidade urbana, segurança e transporte. Porque tudo isso, será essencialmente necessário para construir o Brasil frente aos desafios do século 21”, disse Adilson.

O presidente Lula pontuou a necessidade de realizar uma revolução na indústria brasileira. “Temos três anos e meio. Conto todo dia. O mandato da gente acaba logo. É rápido quando a gente está no governo”, disse. “Meu governo não tem tempo a perder. Não voltei a governar esse país para fazer o mesmo que já fiz. A gente voltou para tentar fazer as coisas diferentes. E fazer a revolução industrial nesse país, para a gente ser competitivo de verdade. A hora é agora”, afirmou.

Para Adilson, é a retomada de políticas importantes para o Brasil. "Eu considero que o presidente Lula fez uma fala emblemática e contundente, pautando uma política industrial, um setor econômico que, até então, estava silenciado. Primeiro, porque não houve ações nos últimos anos, frente ao desastre e crise industrial, ou seja, um processo de desindustrialização gritante. Segundo, porque apoiou o golpe e fez couro com essa agenda ultraliberal, de entrega do patrimônio público, das empresas estratégicas. Terceiro, porque há um cavalo de pau, pois esses setores que enxergaram uma perda de protagonismo importante, sentem o crescimento da financeirização e de uma política de commodities, e estão enxergando que para retomar o seu protagonismo, de um setor econômico que já representou mais de 30% do PIB, há de se ter política industrial na veia”, enfatizou.  

Com informações da Agência Brasil e CTB Nacional