No próximo dia 19 de maio, em Feira de Santana, mulheres sindicalistas da CTB Bahia se encontram para debater e organizar a agenda de lutas. Com o tema “Raça e Classe – Um olhar Interseccional no Mundo do Trabalho”, o 5º Encontro Estadual das Mulheres Trabalhadoras acontecerá na sede da APLB-Sindicato. O evento é convocado pelas secretarias da Mulher e de Imprensa, com apoio das secretarias de Combate ao Racismo e de Juventude, reunindo sindicalistas e jovens da capital e do interior. As inscrições serão realizadas através do link AQUI.
“Organizar as mulheres para o enfrentamento da luta para que assumam os espaços outrora suprimido e o lugar de protagonista no movimento sindical e em toda sociedade deve ser tarefa contínua da CTB. Assim, no 5º Encontro Estadual da Mulher Trabalhadora da CTB-Bahia, contará com a participação de mulheres e homens representantes de diversas categorias, para debater o tema proposto, e apontar caminhos para contribuir com o debate do encontro nacional”, ressalta a secretária da Mulher, Flora Lassance.
Segundo a dirigente, o encontro está sendo construído dentro do Plano de Ação da Operativa do Coletivo de Mulheres da CTB Bahia. "Que se reúne quinzenalmente, debatendo e enriquecendo o processo de formação política sindical. Refletimos como diante de uma história tão cruel de escravidão, machismos, preconceitos e discriminações as mulheres urbanas, rurais, negras, cis, lésbicas, trans e travestis ganham espaço no mercado de trabalho. Como isso impacta no hoje e o que nós dirigentes sindicais podemos contribuir para as trabalhadoras serem convictas de que elas podem ser o que quiserem", enfatiza.
INTERSECCIONALIDADE
Flora explica que, no processo de interiorização, a interseccionalidade é apresentada no mundo do trabalho como meio de resistência aos sistemas de opressão que o capitalismo aponta para grupos subalternos, principalmente das mulheres. "O ponto de partida que a mulher levanta para se inserir no mercado de trabalho encara o racismo, machismo, sexismo, violência, meritocracia e muitas vezes a aceitação de um trabalho precarizado e precoce. Fica evidente a relevância de olharmos para o patriarcado e o racismo estrutural como fortes pilares que dificultam o processo de descolonização e, consequentemente, as oportunidades para mulheres urbanas, rurais, negras, cis, lésbicas, trans e travestis diante do trabalho", pontua.
Coordenam o encontro Ivanilda Brito (Secretária de Imprensa da CTB e SINDSAÚDE); Flora Lassance ( Sec. da Mulher da CTB e FETIM/FITMETAL); Daiana Alcantara (Coord. CTB Regional Feira e SINTEST); Marisa Alves ( Sec, de Juventude da CTB e FETAG-BA); Débora Irineu (APLB e CTB Jovem); Marlede Oliveira (Coord. APLB de Feira de Santana); Laizza Carvalho (APLB de Feira de Santana); Dhart Clair (SINDSAÚDE); Gercyjalda Rosa (Dir. da CTB Bahia e APLB); Rita Soares (Sec. de Meio Ambiente CTB Bahia e APLB); Nanci Andrade (Sec. de Mulheres da FEEB); Lucineide Sampaio (Sec. de Comunicação do SINPOSBA); Rosimeire Correia (vice-presidenta do Sind. dos Comerciários); Maria José (Dir. de Finanças do SINPOJUD); Maria Valdete (Dir. de Finanças do SINDPREV) e Mariá Reis (Coord. da CTB Regional Chapada Diamantina e APLB).
