Mais uma vez, o Brasil vê o Banco Central (BC) sabotar a economia, os setores produtivos e o governo Lula. Nesta quarta-feira (22), o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. Vale lembrar que o Brasil tem a maior taxa real de juros do mundo, em 7,38%.
Taxa Selic em 13,75% prejudica a retomada do crescimento do país. Vários economistas já mostraram que isso gera prejuízos econômicos e sociais, carestia dos alimentos e o alto custo de vida. Só se justifica manter juros altos se tiver inflação de demanda (quando muita gente está querendo comprar, o que provoca aumento de preços e da inflação). E não é isso que acontece no Brasil.
Esses juros elevados só favorecem aos mais ricos, prejudicando a população, o comércio, a indústria e outros setores produtivos. Inibem o crescimento econômico e a geração de mais empregos por desestimular o consumo e encarecer as operações de linha de crédito para as empresas.
Um dia antes dessa absurda decisão, entidades dos movimentos social, sindical e estudantil exigiram, em todo o Brasil, a redução dos juros e a saída de Campos Neto da presidência do BC. Ele foi indicado pelo presidente anterior por ter uma visão liberal.
Taxa Selic nesse patamar desfaz o mito da autonomia do Banco Central, pois age beneficiando o grande capital e o rentismo. Por isso, entidades dos setores produtivos criticam, como a Confederação Nacional da Indústria: "A decisão do Copom é equivocada por restringir a atividade econômica e essa taxa está em nível acima do necessário para garantir a manutenção da trajetória de desaceleração da inflação nos próximos meses.”
A CTB Bahia repudia a decisão do Banco Central compreendendo que os bancos públicos devem ajudar a desenvolver a economia e estar em sintonia com o governo que conduz os destino do País. Neste caso, o governo Lula, que tem tomado inciativas para retomar o crescimento econômico. O BC não pode sabotar o projeto popular que venceu as últimas eleições.
A direção da CTB Bahia
