Rosa e Adilson destacam trajetória e papel da CTB no Brasil em 15 anos de luta

Para marcar os 15 anos de existência e de luta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a direção nacional da entidade realiza sua reunião nesses dias 8 e 9 de dezembro, na sede do Sindsprev, no Rio de Janeiro. Dirigentes de todo o Brasil debatem o cenário atual do Brasil, que começará 2023 sob o novo governo de Lula (PT), que derrotou as forças da extrema-direita nas eleições de 30 de outubro.

Ao abrir o evento, o presidente nacional da Central, Adilson Araújo, ressaltou que o apoio das centrais sindicais ao presidente Lula é legítimo, mas não significa um cheque em branco ao futuro governo. 

“A CTB nasce assentada em três questões fundamentais: a defesa da contribuição sindical, da unicidade e do fortalecimento do sindicalismo. Não há contradição entre apoiar um governo democrático e popular e, ao mesmo tempo, pressioná-lo para nossas lutas. Não demos procuração para ninguém dizer que não queremos mudar nada na reforma trabalhista e que não queremos a contribuição sindical. Temos que combinar a luta institucional com a luta social para fazer valer a importância de seguir lutando e resistindo com a perspectiva de transformar o Brasil”, disse o dirigente.

De acordo com a presidenta da CTB Bahia, a entidade jogou papel importante nos debates importantes e nas lutas políticas realizadas no Brasil, desde a sua fundação em 2007. 

"Essa reunião tem o simbolismo de marcar uma trajetória vitoriosa da nossa Central e preparar nossas entidades para os novos desafios a partir do ano que vem. Esses 15 anos nos dão maturidade para contribuir, mantendo nossa autonomia, com o governo Lula na reconstrução do Brasil. Vamos lutar para resgatar direitos importantes que foram eliminados e por um desenvolvimento econômico que tenha como centro a valorização do trabalho", afirma.

com informações da CTB Nacional