CTB apoia aula na rua de professores contra absurdos em Mata de São João

Uma aula na rua, de cidadania e de como exigir respeito a profissão das profissões em nossa sociedade. Assim, foi o ato oganizado pelo núcleo da Aplb-Sindicato de Mata de São João, nesta segunda-feira (5), quando professores municipais denunciaram medidas absurdas impostas pela Prefeitura Municipal. 

No ato, realizado em frente à Câmara de Vereadores, a categoria exigiu a revogação de medidas como a jornada de trabalho de 44 horas, negação do enquadramento das 40 horas, ameaça de corte da reserva de tempo de estudos fora da escola para a qualificação profissional, falta de auxílio transporte para quem mora fora da cidade, ausência de Plano de Carreira para todos os setores da administração pública, conforme prevê o Estatuto dos Servidores Públicos Municipal, não cumprimento da meta 19 do PME (que prevê gestão democrática nas escolas), a exploração da mão de obra de monitores e auxiliares que ganham como voluntários e trabalham um jornada de 40 horas, entre outros.

A CTB Bahia marcou sua presença na aula como o vice-presidente Reginaldo Alves, que é professor do município. "Nosso ato é, antes de tudo, em defesa da escola pública. Defendemos os elementos da lei 11.738/08, como pareceres do CNE que trata sobre o direito ao estudo, planejamento e avaliação", pontuou.

Segundo o dirigente, o trabalho do professor acontece antes, durante e depois da aula. "Pois é necessário planejar, avaliar e tomar decisões. Não iremos permitir nenhum retrocesso nas escolas de Mata de São João. Temos uma pauta com mais de 20 itens e iremos cobrar o cumprimento", afirmou Reginaldo.

com informações da APLB