Adilson Araújo da CTB e demais centrais na transição de governo  

Adilson Araújo da CTB e demais centrais na transição de governo  

Geral 17/11/2022 Escrito por:

A importância do movimento sindical para ajudar o novo governo a reconstruir o Brasil se materializou nesta quarta (16), quando o coordenador da transição, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou novos grupos técnicos e a lista de novos nomes para a equipe de transição do governo de Lula  (PT). E a CTB Brasil terá acento no GT Trabalho com o presidente Adilson Araújo, além de dirigentes das demais centrais sindicais. 

"Vamos levar as ideias classistas para os debates com o objetivo de aprovar avanços que consideramos importantes para reverter os retrocessos na legislação trabalhista e resgatar direitos importantes. Temos claro que o novo governo de Lula deve conduzir o Brasil com desenvolvimento econômico e valorização do trabalho", defende.

Adilson destaca a luta política para o próximo cenário. "Sabemos que é um governo mais amplo do que no seu primeiro mandato e que será alvo de disputa. O movimento sindical terá que se mobilizar para ajudar a efetivação das mudanças que o País precisa para crescer a economia, gerar empregos formais e renda, além de ampliar direitos", enfatiza.

O grupo é composto por: Adilson Araújo (CTB, presidente), André Calistre (Ipea, pesquisador), Clemente Lúcio (Fórum das Centrais Sindicais, assessor), Fausto Augusto Junior (Dieese), Laís Abramo (OIT), Miguel Torres (Força Sindical, presidente), Patrícia Vieira Trópia (UFU, professora), Ricardo Patah (UGT, presidente), Sandra Brandão (Unicamp, professora) e Sergio Nobre (CUT, presidente).

OUTROS GRUPOS

Os GT (grupos de trabalhos), que reúnem nomes técnicos e políticos, foram divididos por áreas temáticas: Trabalho, Educação, Esportes, Infraestrutura, Juventude, Cidades, Cultura, Subgrupo de Infância (em Direitos Humanos).

Há, ainda, os grupos de Agricultura, Assistência Social, Cidades, Ciência, Comunicação, Cultura, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Regional, Economia, Educação, Igualdades Racial, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas; Mulheres, Justiça, Planejamento, Orçamento e Gestão; Segurança Pública, Minas e Energia, Meio Ambiente, Povos Originários, Pesca, Saúde, Transparência e Turismo.

Os 31 grupos técnicos vão se reunir para apresentar diagnóstico dos problemas de cada área temática e, em seguida, propor soluções. Eles não são deliberativos e vão debater e produzir subsídios para elaboração de relatório final de transição, que será entregue em dezembro ao novo governo.

com informações do DIAP