Depois de várias tentativas de negociação com a Fundação José Silveira (FJS), gestora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Barris, não houve avanços nas propostas de melhoria das condições de trabalho e remuneração dos médicos que atuam na unidade. A mais recente reunião, no dia 24 de março, resultou em respostas evasivas e inconsistentes. O documento enviado ao Sindimed pela FJS sequer foi assinado por qualquer representante dos gestores, o que reforça o descaso com que vem tratando as reivindicações dos médicos.
Diante disso, a assembleia do dia 24 decidiu que a UPA será paralisada a partir da terça-feira, dia 31 de março. Até lá, os plantonistas estarão providenciando a transferência dos pacientes para outras unidades, em caráter emergencial. Os pacientes que chegarem receberão atendimento inicial e, de imediato, serão transferidos, aguardando regulação em outras unidades.
A UPA dos Barris é a única de Salvador que não recusa pacientes. Um médico chega a atender mais de 70 pacientes num único dia. Além disso, ainda existem problemas de carência técnica do pessoal de apoio e até falhas de segurança que colocam em risco os profissionais e pacientes.
Reivindicações em pauta:
- Melhores condições de trabalho.
- Contratação de mais clínicos e ortopedistas para fazer frente à atual demanda da UPA.
- Contratação de um coordenador médico.
- Mais pessoal de apoio e enfermagem.
- Capacitação das equipes através de cursos de atualização.
- Aprimorar o trabalho dos policiais que atuam no local, para melhorar a segurança para profissionais e usuários.
- Melhoria salarial de todos os profissionais.
Fonte: Sindimed Bahia.