O Dia Nacional de Luta pela Caixa 100% pública marca, mais uma vez, o protagonismo do Sindicato da Bahia na luta por melhorias, não só para bancários, mas para toda a população. A mobilização contra a intenção do governo em abrir o capital da instituição, ocorrida nesta sexta-feira (27/02), retardou em 1 hora o início do expediente em várias agências por toda Salvador.
Os empregados se reuniram em frente à porta de diversas unidades e participaram ativamente do protesto. Vestidos de preto, os trabalhadores levantaram faixas e se manifestaram contra o que consideram a privatização da Caixa. “A abertura de capital da Caixa vai aniquilar o banco frente às empresas privadas do setor. Essa luta é pela manutenção de um patrimônio nacional”, denuncia o presidente do Sindicato, Augusto Vasconcelos.
Emanoel Souza, presidente da Federação da Bahia e Sergipe, enfatizou a presença dos bancários no ato. “Os empregados defendem o banco porque são apaixonados pelo papel social que exerce, indo até onde a população precisa”.
O Dia Nacional de Luta em Salvador contou ainda com as presenças de jovens e adultos de várias categorias, movimentos e da sociedade civil. Uma dessas pessoas foi a professora Alda Reis, 64 anos. “Nós temos de lutar enquanto ainda é tempo".
Além de clientes e transeuntes, o MST (Movimento dos Sem-Terra), o Levante Popular da Juventude e a Federação das Associações de Moradia Popular engrandeceram o protesto. Para Adriano Alcântara, bancário e representante do Levante, o movimento deve ser de toda a população. “Precisamos defender a empresa que atende a todos”.
E quem pode assegurar que a Caixa atende aos mais necessitados é a presidente do movimento Moradia Popular, Simone do Nascimento. “Por causa do Minha Casa, Minha Vida, financiado pela instituição financeira, muitos cidadãos passaram a ter uma habitação e saneamento básico de qualidade. Só com a terceira fase do programa, foram entregues 950 unidades para o povo”.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia.