A assembleia dos médicos terceirizados (PJ), na noite desta terça-feira (18/11), voltou a discutir a precariedade dos contratos, a irregularidade das datas de pagamento e as difíceis condições de trabalho. A assembleia fez uma rápida avaliação do movimento de paralisação ocorrido na Maternidade Albert Sabin e recebeu relatos de problemas no Hospital Roberto Santos e no Eládio Lassèrre.
Médicos que trabalham no Hospital Eládio Lassèrre, de Cajazeiras, reclamam que a situação está difícil, desde agosto a Sesab não repassa recursos para os salários. A empresa gestora da unidade pagou aos médicos com recursos próprios, mas a remuneração de setembro e outubro permanece pendente.
O vice-presidente do Sindimed, Luiz Américo Câmara, disse que o problema será discutido diretamente com a Secretaria de Saúde do Estado. Para subsidiar o diálogo com a Sesab, o Sindicato irá até o hospital na próxima sexta-feira (21), quando se reunirá com os médicos e buscará diálogo também com os gestores da unidade.
Para o presidente do Sindicato, Francisco Magalhães, todos os problemas enfrentados pelos médicos decorrem da precariedade dos contratos de trabalho. Magalhães voltou a afirmar que o vínculo dos profissionais nas unidades de saúde públicas tem que ser direto com a Sesab e o ingresso deve se dar através de concurso público.
Fonte: Sindimed Bahia.
