Taxa de analfabetismo diminui na Bahia

Geral CTB Geral 05/11/2014

Na Bahia, a taxa de analfabetismo tem diminuído, tanto para o meio urbano como para o rural, e a universalização da alfabetização está próxima para os jovens de 15 a 24 anos. Contudo, o boletim da  Superintendência de Estudos Econômicos- SEI sobre os dados de Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) aponta que apesar da redução da taxa de analfabetismo entre 2007 e 2013, 14,3% da população baiana ainda não sabe ler e escrever.  O número vem caindo, pois a taxa em 2007era de 18,3%. Houve redução, no período, tanto na zona urbana quanto na zona rural, passando, respectivamente, de 12,2% para 10,4% e de 32,1% para 28,3%.

O estudo mostra que o analfabetismo na Bahia recebe grande contribuição da população acima dos 40 anos. Em 2007, a taxa geral de analfabetismo dos indivíduos nessa faixa etária era de 33,4%, reduzido-se para 26,3% em 2013. A situação é mais positiva no meio urbano do que na zona rural. Em 2013, nas cidades, 18,4% dos indivíduos com quarenta anos ou mais de idade não sabiam ler e escrever ante a 23,1% em 2007. No meio rural, também houve queda, mas a taxa ainda é alta neste grupo: passou de 54,8% (2007) para 48,6% (2013).

A situação é diferente para os jovens de 15 a 24 anos, pois existe uma quase universalização do acesso à escola para essa faixa etária no estado. Em 2007, a taxa de alfabetização era de 96,5% e em 2013 o índice foi de 98,1%. As zonas urbana e rural também revelaram melhoras no nível de alfabetização nessa faixa. Em 2013, no meio urbano, a taxa de alfabetização era de 98,4% ante a 97,6% em 2007. O avanço foi ainda maior no meio rural, pois a taxa de alfabetização passou de 94,2% em 2007 para 97,4% em 2013, acréscimo de 3,2 pontos percentuais.

Quanto à frequência escolar, o maior avanço ocorreu entre as crianças de 4 a 5 anos, com incremento 12,6 pontos percentuais, passando a 86%, em 2013. Na zona rural, o crescimento na frequência escolar para esta faixa etária foi ainda maior do que nas cidades. No grupo de 6 a 14 anos, o mais próximo da universalização (98% em 2013), também houve aumento da taxa. Porém, verifica-se decréscimo na frequência escolar entre os jovens de 15 a 17 anos de idade que vivem nas cidades.