As mulheres são presença certa nas mais diversas profissões. No setor bancário não é diferente. Há 20 anos, pessoas do sexo feminino correspondiam a 41% do total de funcionários das agências. Hoje, são 48,5%.
Mesmo assim, elas ainda não ocupam os cargos de chefia. Na média dos seis maiores bancos em atividade no país, os homens estão em 93,3% dos altos cargos, segundo o Banco Central. A discriminação também persiste nos salários. O rendimento médio das mulheres é 22% menor do que o dos homens.
O que faz a mulher continuar no setor é a possibilidade de mais conquistas como a licença-maternidade, que garante afastamento de seis meses às bancárias que acabam de ser mães. A legislação prevê 120 dias.
Importante lembrar que as vitórias não acontecem por acaso. São frutos de mobilizações de toda a categoria. A unidade entre os bancários tem garantido avanços importantes, que outros segmentos não possuem.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia.