Os empregados não abrem mão e estão dispostos a lutar até onde for necessário para garantir a defesa da Caixa, que consideram um patrimônio de todos os brasileiros. Isso ficou muito evidente no ato público realizado na noite desta sexta-feira (17/10), no Edifício 2 de Julho, na Paralela, em Salvador.
A Caixa e os demais bancos públicos como o BB, BNB e BNDES foram ameaçadas pelo economista Armínio Fraga, ex-presidente do BC no governo FHC e agora apontado como provável ministro da Fazenda no caso de uma vitória do tucano Aécio Neves no segundo turno da eleição presidencial.
Conhecido pelas posições hiperliberais, Armínio Fraga disse que se vencer Aécio Neves vai extinguir o papel social dos bancos públicos e reduzir o tamanho das instituições, o que, inevitavelmente, implicará em demissões e cortes elevados nos investimentos para os setores que mais precisam do incentivo do Estado brasileiro.
O movimento começa a ganhar corpo nos demais bancos públicos e se espalha por todo o Brasil, em defesa da Caixa, do BNB, do BB e do BNDES.
"Os bancários têm nítida consciência de que está em jogo no processo eleitoral em curso. A atividade é a sinalização dos funcionários no sentido de dizer que não vamos permitir o enfraquecimento da Caixa e dos demais bancos públicos", afirma o presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza.
Participaram também do ato, Daniel Azeredo, pela APCEF-BA, Luciana Pacheco e Emanoel Souza, pela Federação da Bahia e Sergipe, além do vereador Everaldo Augusto.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia.
