Após a Sesab impor a privatização do Hospital Manoel Victorino, ignorando a investigação do Ministério Público Federal, que apura denúncias do Sindsaúde e Sindimed por meio de Ação Civil Pública, agora são os funcionários remanejados da unidade que sofrem com a quebra de promessa da Secretaria, que não cumpriu a garantia de benefícios para os trabalhadores.
O HMV passou para a gestão privada, via Organização Social, através do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Administração Hospitalar (IBDAH), no final de 2013. Entre as promessas não honradas pela Sesab estão a unificação da GID, o aumento do percentual de insalubridade e a extensão de jornada para 240 horas.
Diante disso, os funcionários que acreditaram na palavra da Secretaria, sendo pressionados a assinar o documento solicitando transferência do HMV, se dizem hoje arrependidos. Para a diretoria do Sindsaúde, os servidores foram iludidos pela Sesab. A atitude da Secretaria tem feito com que muitos funcionários procurem a entidade, demonstrando insatisfação e revolta com a situação.
O Sindsaúde continua acompanhando a investigação do MPF. Uma das principais irregularidades apontadas pelos sindicatos, é o descumprimento da Lei 8142 que estabelece que os conselhos de Saúde são órgãos permanentes e deliberativos sobre a política de saúde. A decisão de privatizar o Vitorino não passou pelo Conselho Estadual de Saúde da Bahia.
Fonte: Sindsaude Bahia
