Cerca de 200 mil empresas deixaram de pagar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de 7 milhões de trabalhadores e trabalhadoras. De acordo com informações da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, são 198,7 mil empresas devedoras. Um dado alarmante aponta pelo órgão é nem todas as empresas listadas entre as devedoras estão inscritas na dívida ativa, ou seja, o valor desse débito é maior.
O relatório aponta que somente em São Paulo, são 52,8 mil empresas devendo depósitos no FGTS de seus empregados e ex-empregados, em um total de R$ 8,69 bilhões em débitos. No Rio de Janeiro, as dívidas chegam a R$ 4,1 bilhões, distribuídos entre 27,7 mil empresas inadimplentes.
A PGFN indicou que somente em inscrições de empresas na dívida ativa há um débito de R$ 24,5 bilhões.
Classe trabalhadora paga a conta
A Procuradoria-Geral da Fazenda destacou inda que o assalto às contas dos trabalhadores poderia ser ainda maior. Durante a gestão Dilma Rousseff, a Procuradoria da Fazenda conseguiu recuperar R$ 466,9 milhões, efetuando a cobrança junto às empresas.
Alerta
Caso o trabalhador ou trabalhadora verifique que a sua empresa, ou mesmo a empresa que já trabalhou, não fez os depósitos corretamente, eles devem procurar a Superintendência Regional do Trabalho, vinculada ao Ministério do Trabalho. O ministério é o órgão responsável pela fiscalização dos depósitos nas contas do FGTS dos trabalhadores.
Portal CTB - Com informações das agências