Começa o maior Congresso da história da Fetag Bahia

Geral CTB Geral 28/07/2014

Começou na tarde desta segunda-feira (28/7), em Salvador, o 8 º Congresso Estadual da Federação dos Trabalhadores em Agricultura da Bahia – Fetag . Já na abertura, o evento mostrou sua grandiosidade e importância, reunindo o governador da Bahia, Jaques Wagner; o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto; o presidente da Contag, Alberto Broch; além de secretários de Estado e diversas outras lideranças sindicais e políticas. O encontro prossegue até quarta-feira, 30, no Hotel Sol Atlântico.

O sucesso pode ser medido também pela participação de mais de 700 delegados e delegadas, eleitos em plenárias realizadas em 410 municípios baianos. A participação expressiva das mulheres também é um dos destaques do encontro, que conta com 42% de delegadas, reforçando a força da e a importância das trabalhadoras rurais na agricultura familiar na Bahia. Um dos símbolos desta luta é Zefinha, uma histórica militante do movimento dos trabalhadores rurais no estado.

“Vamos fazer um grande debate nos próximos três dias. Vamos tirar daqui as diretrizes da nossa atuação nos próximos quatro anos. Nosso objetivo é fortalecer a Fetag e  trazer avanços importantes para a luta dos trabalhadores e trabalhadoras do campo”, afirmou o presidente da Fetag Bahia, Claudio Bastos.

O presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, e o presidente da CTB Bahia, Aurino Pedreira, também participaram da abertura do Congresso. Araújo falou sobre o momento econômico, social e político que o Brasil está vivendo, lembrando a importância da mobilização dos trabalhadores rurais em defesa de um projeto de país que favoreça a inclusão social e o desenvolvimento de políticas que favoreçam todos os brasileiros.

Aurino Pedreira ressaltou a importância da Fetag para a CTB, que tem nos sindicatos e trabalhadores rurais sua maior força. “A maioria dos sindicatos rurais do país é filiada à CTB. Por isso, nós entendemos a importância de lutar por uma reforma agrária, que inclua não apenas a garantia de terra para os trabalhadores rurais, mas também mais investimentos em assistência técnica, financiamento para a produção, água, luz e todos os mecanismos necessários para garantir maior qualidade de vida para a mulher e o homem do campo. Toda grande nação se desenvolveu após a reforma agrária e o Brasil precisa fazer o mesmo”, disse.