Completamente insano, a ponto de surtar. Este é o cotidiano de muitos funcionários do Itaú. O lucro de R$ 4,5 bilhões no primeiro trimestre deste ano, não representa nada para o banco quando o assunto é melhoria das condições de trabalho.
Se de um lado a lucratividade só faz crescer, do outro, a empresa, não hesita em demitir. De maio de 2013 a março de 2014, foram eliminados 2.759 postos de trabalho. Deste, 733 somente nos três primeiros meses do ano.
Com menos funcionários, a cobrança por metas é cada vez maior, o atendimento ao cliente piora, sem falar na sobrecarga de trabalho. Todos os problemas apresentam um aumento na incidência de assédio moral e no adoecimento do empregado, cada vez mais pressionado.
Um dos muitos exemplos é de uma funcionaria do banco há quase 30 anos. Após episódios de crises de estresse, teve de se afastar das atividades a pedido do médico. Na volta, foi demitida.
A imagem final que fica é de que para o Itaú não adianta ser o melhor dos funcionários. Mais vale o bolso engordando do que qualidade e referência nas condições de trabalho.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia.