Não podemos compactuar com a tese golpista do Impeachment, diz presidente da CTB

Geral CTB Geral 03/12/2015

O presidente da CTB, Adilson Araújo, expressa seu repúdio à manifestação pró-impeachment da presidenta Dilma Rousseff encaminhada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. E considera que o parlamentar, mergulhado em graves denúncias de corrupção, não reúne sequer condições morais e éticas para o cargo, tão pouco para questionar a legitimidade de um governo democraticamente eleito por 53% dos brasileiros. Trata-se de uma posição golpista e como tal deve ser duramente combatida.

Na crise política, luta política

O quadro político vem se agravando a todo instante. Contudo, não justifica um bandido de carteirinha pedir o impedimento de uma presidenta legitimamente eleita pelo voto democrático.

A instabilidade política é fato, entretanto seria muita ingenuidade da nossa parte acreditar que o Cunha, imoral e chantagista, fosse resolver os nossos problemas.

O governo, desmilhinguido, eleito democraticamente, por mais que não queiramos, vai caindo em desgraça, infelizmente.

Esse quadro de acirramento que cresce a todo instante vai dando a dimensão de que o nosso problema não está isento dos problemas do mundo. A ofensiva em nosso continente é feroz, Argentina, Venezuela e Brasil estão na mira do Império.

A luta política não tem sido fácil, todavia devemos apostar no tempo, na resistência, na liberdade, na democracia.

 

Adilson Araújo presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)