Em campanha salarial, frentistas realizam manifestações em Salvador

Geral CTB Geral 09/06/2014

O Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado da Bahia – Sinposba realiza nesta terça-feira, 10 de junho, a partir das 8h, mais manifestações nos postos de combustíveis da capital baiana como mobilização da campanha salarial 2014.  A caravana visitará, a partir das 8h, mais três postos em Salvador, Namorado, Novo Bairro e Hiperposto, todos localizados na Avenida ACM.

Diretores do Sinposba visitaram três postos em Salvador, na manhã desta segunda, 9 de junho, com o objetivo de mobilizar a categoria para a assembleia do dia 12 de junho, quinta-feira, a partir das 10h, no Posto Mataripe, na Rodoviária, que discutirá o resultado da negociação do dia anterior, 11, a partir das 14h, no Corredor da Vitória, entre o Sinposba e o Sindcombustíveis, com mediação do Ministério Público do Trabalho e a Secretaria Regional do Trabalho, Órgão do Ministério do Trabalho e Emprego do Governo Federal.

A data-base dos frentistas é 1º de maio, no entanto, o Sindcombustíveis apresentou uma proposta indecente à categoria. As três rodadas de negociações da Campanha Salarial 2014, entre o Sindicombustíveis e o Sinposba, não avançaram em nada. Os patrões se recusam a discutir a pauta de reivindicações da categoria e mantêm a proposta inicial de reduzir direitos, reajuste salarial de 5,81%, índice da inflação do período de 1º de maio de 2013 a 30 de abril de 2014, INPC divulgado pelo IBGE, e 0,5% (zero, cinco por cento) de “ganho real”, só um domingo de folga no mês e redução do valor trabalhado de 60% para 20%, e fim da periculosidade para quem trabalha nas lojas de conveniências e escritórios, fazem parte da contraproposta patronal.

Para o presidente do Sinposba, Antonio José Santos, não dá para aceitar esse absurdo. “Para nós da Diretoria os patrões sinalizarem com 0,5% de “ganho real” é uma provocação e um desrespeito enorme à categoria, reivindicamos 15% (quinze por cento). Sobre o trabalho aos domingos, a proposta é, sobretudo, um acinte aos trabalhadores e trabalhadoras que deixam o convívio familiar e seu lazer semanal para trabalhar. Querem diminuir, ainda mais, o valor da remuneração dos atuais 60% para 20%, e ainda retirar da Convenção Coletiva de Trabalho CCT o texto que se refere ao pagamento do terceiro domingo, hoje pago a 80%. O texto sugerido pelo patronal é o seguinte: “que o adicional seja modificado para 20% e que se coloque um domingo obrigatório de folga, suprimindo a questão do adicional de 80%”, isso nós repudiamos e rejeitamos imediatamente,” afirmou o presidente.

Fonte: Ascom do Sinposba.