Nota das centrais em apoio à greve na GM dos Estados Unidos
Geral 17/09/2019 Escrito por: Romice Mota
Conforme informações veiculadas pelo jornal “O globo” cerca de 46 mil funcionários das 31 fábricas da GM, a maior fabricante de automóveis dos Estados Unidos, entraram em greve nesta segunda-feira (16), em meio às negociações para um novo Acordo Coletivo. As centrais sindicais brasileiras divulgaram nota em apoio ao movimento, que é o primeiro em 12 anos e vem sendo acompanhado de perto pelos políticos a um ano da campanha eleitoral na qual o emprego será um dos temas em discussão. Os operários são filiados à confederação sindical United Auto Workers (UAW).
A produção de automóveis ficou completamente parada nos Estados Unidos, disse à AFP Brian Rothenberg, porta-voz do UAW, poderoso sindicato do setor automotivo, que convocou a primeira greve desde 2007.
— Estamos em greve desde meia-noite — disse Rothenberg.
Analistas da indústria automotiva ouvidos pelo Wall Street Journal estimam que a greve possa fazer a montadora perder entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões por dia, e cortar pelo menos um décimo do lucro operacional projetado de US$ 3,5 bilhões no terceiro trimestre até o fim da semana.
Leia abaixo a nota das centrais:
Expressamos nosso apoio e solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras da GM (…) nos EUA, em greve por salários justos, plano de saúde acessível, participação nos lucros, segurança no trabalho e outras importantes reivindicações.
A reestruturação imposta pela empresa tem causado enormes prejuízos para a classe trabalhadora. As centrais sindicais brasileiras manifestam seu total apoio a esta greve e à UAW (United Auto Workers), que está à frente dos piquetes e da luta de resistência em defesa dos direitos. Faremos todo o possível, em solidariedade ativa a este movimento, para que seja vitorioso !
São Paulo , 15 de setembro de 2019
CTB
Força Sindical
CUT
CSP-Conlutas
UGT
NCST
CGTB
CSB
Intersindical ( Central )
Fonte: CTB-Nacional