Como Flávio Dino apostou na Educação e venceu a "tempestade perfeita"
Geral 03/09/2019 Escrito por: Romice Mota
A participação do governador do Maranhão, Flávio Dino, marcou o encerramento do 10º Encontro Nacional de Educação do PCdoB, neste domingo (1º/9), em São Paulo. Recebido com grande entusiasmo por um público de cerca de 350 pessoas, Dino prestou contas da política educacional de sua gestão, que acaba de completar 56 meses – ou pouco mais de 1.700 dias. Nesse período, além de garantir o maior piso salarial do País para professores, o governador entregou 986 obras na Educação.
“Vamos chegar a mil neste ano, contando novas escolas e equipamentos como bibliotecas, laboratórios e quadras”, projetou Dino.
Ao viabilizar a construção ou a reforma de centenas de colégios estaduais e municipais, o governo do PCdoB, sustentado por uma base de 16 partidos, tem inaugurado, em média, uma obra a cada dois dias. “Só neste mês de agosto, abrimos 19 escolas. Praticamente eliminamos as escolas de lata, taipa, palha e barro. Para os prefeitos, [esse novo modelo] virou um signo de qualidade da gestão.”
Após cinco décadas de hegemonia local da família Sarney, a infraestrutura precária dos colégios não foi a única “herança maldita” que Flávio Dino recebeu. A qualidade do ensino despencava. O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) no Maranhão caiu de 3,1 para 2,8 no último ano da administração Roseana Sarney, que antecedeu o governo Dino. As frequentes greves de professores revelavam uma categoria cada vez mais desvalorizada e desmotivada. “Nos deparamos com uma tempestade perfeita, que nos exigia ‘disciplina revolucionária”, como dizem os comunistas – ou muita fé, como dizem os cristãos.”
Não havia tampouco colaboração entre o estado e os municípios. Mesmo os recursos federais foram escassos. Desde que chegou ao Poder Executivo maranhense, o governador enfrentou, primeiro, a recessão econômica do País, ainda sob a presidência de Dilma Rousseff (PT). Depois, a estagnação do PIB. Agora, para piorar, o boicote declarado do presidente “antiparaíbas” Jair Bolsonaro (PSL).
Fonte; PCdoB