Entidades do setor público se unem contra a Reforma Administrativa
Geral 30/09/2020 Escrito por: Romice Mota
CTB-Bahia realizou na última terça-feira (29) uma plenária estadual virtual com as entidades do setor público. A plenária debateu os impactos da Reforma Administrativa enviada pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) ao Congresso Nacional, que mantém privilégios de poucos, retira direitos de muitos e abre brecha para perseguição de servidores e prejudica a população do país. As entidades delibelaram vários açoes conjuntas e vão lutar para defender os diretos do trabalhador contra o desmonte do desgoverno Bolsonaro.
Para Pascoal Carneiro, presidente da CTB-Bahia, a Emenda à Constituição (PEC), identificada como 32/2020, é desastrosa para o trabalhador, “ Não podemos aceitar tanto retrocesso, o trabalhador não pode pagar o preço do desgoverno Bolsonaro, vamos nos juntar e mobilizar toda população, pois esta PEC vai afetar todos e todas”.
A deputada federal, Alice Portugal, acha que, a Reforma Administrativa é um desmonte do estado, “Bolsonaro quer acabar com nosso pais, o texto da reforma é perverso contra o servidor, não podemos ficar de braços cruzados. Temos que nos juntar, agora é hora de unidade, vamos mobilizar e fortalecer nossas ações.
Segundo o assessor do Diap, Marcos Verlaine. A PEC desestrutura os contratos de gestão e estingue uma série de direitos e prejudica muito o trabalhador.
Já o dirigente da CTB-Nacional, João Paulo, “A população vai pagar um preço muito alto, “ O estado social de direto será desmantelado, nossa soberania está correndo sérios riscos, precisamos juntar e reagir”.
Entre outras as medidas, o texto também prevê a redução de salário com redução de jornada e o fim de diversas gratificações na progressão de carreira. Na reforma não serão incluídos os Juízes, promotores, procuradores, congressistas e militares.
Segundo o site Poder360, o Ministério da Economia colocou sob sigilo todos os documentos que foram usados para elaborar a proposta de reforma administrativa do governo. O Ministério da Economia também tentou manter sob sigilo, em abril de 2019, os documentos que foram usados para elaborar a proposta de reforma da Previdência.
Com informaçoes do Poder360