Trabalhadores da Emissão (Embasa), mantêm paralisação

Trabalhadores da Emissão (Embasa), mantêm paralisação

Geral 20/08/2019 Escrito por: Romice Mota

Cerca de 500 trabalhadores da Emissão, empresa terceirizada prestadora de serviços à Embasa, chegam nesta sexta-feira (16) ao 12º dia de paralisação das atividades, sem solução para o atraso no pagamento de seus salários. O movimento começou no dia 5, nos canteiros de Pirajá, Águas Claras, Federação (Alto da Bola) e Vila Laura (rótula do Abacaxi). Além dos atrasos no pagamento dos salários, o protesto é contra e descumprimento da Convenção Coletiva do Trabalho (CCT). 

Na tentativa de buscar uma solução para o impasse, está agendada uma audiência para as 10 horas desta sexta-feira (16/06), no Ministério Público do Trabalho (MPT), no Corredor da Vitória, com a direção do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção (Sintracom-BA) e representantes da Embasa e da Emissão. 

No dia 13/08 estava agendada uma audiência no MPT, mas o representante da empresa não compareceu. Nesse mesmo dia, os trabalhadores foram surpreendidos com a informação de que a Embasa suspendeu os contratos da Emissão em Salvador.

Nesta quinta-feira (15/08), a direção do Sintracom-BA esteve no canteiro da Federação, com o responsável pelas contratações na Embasa, que explicou aos trabalhadores que, em caráter emergencial, os contratos da Emissão passarão para a empresa Metro. E, assim que os eles forem liberados (da Emissão), serão integrados ao novo contrato (da Metro).

O presidente do Sintracom-BA, Carlos Silva, disse que espera que os representantes da Emissão compareçam à audiência no MPT, para resolver a situação dos trabalhadores. Ele explica que, em decorrência dos atrasos no pagamento dos 40% da quinzena, determinado pela CCT, a empresa fez um acord verbal com os empregados, inicialmente para pagar os salários até dia 27 de cada mês, depois passou para dia 30 (pagou só por dois meses) e até o momento não pagou o mês de julho.

Ficou acordado com a Embasa que, na proporção em que os trabalhadores recebessem seus salários, seriam liberados para retornar ao serviço.