CTB leva fim da escala 6x1 para conferência estadual de direitos humanos

Terminou nesta sexta-feira (10), em Salvador, a 5ª Conferência Estadual dos Direitos Humanos, que elegeu 27 delegados e delegadas da sociedade civil, 13 representantes do poder público e 5 do Conselho Estadual de Proteção aos Direitos Humanos. Nossos eleitos representarão a Bahia na 13ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, em Brasília, de 10 a 13 de dezembro).

Com o tema “Por um Sistema Nacional de Direitos Humanos: Consolidar a Democracia, Resistir aos Retrocessos e Avançar na Garantia de Direitos para Todas as Pessoas”, a Conferência reuniu pessoas de todos os 27 territórios de identidade do estado. Durante três dias, os delegados e delegadas debateram quatro eixos da 5ª CoeDH: 1) Democracia, acesso à Justiça, promoção e defesa dos direitos humanos; 2) Políticas públicas de direitos humanos e cidadania; 3) Enfrentamento às violações de direitos humanos; e 4) Fortalecimento da participação e do controle social.

CTB PAUTA FIM DA ESCALA 6X1

A CTB Bahia foi representada pelos dirigentes Jerônimo Silva Júnior (Sindicato dos Bancários e secretário nacional de Políticas de Promoção da Igualdade da CTB), professora Jhay Lopes (APLB e secretária nacional da Diversidade da CTB) e Rafael Sydartha (Sindicato dos Comerciários de Irecê e coordenador regional da CTB).

Os classistas apresentaram uma Moção de Apoio pelo fim da escala de trabalho 6x1, aprovada pelos delegados. "É muito importante a presença de dirigentes sindicais em eventos e debates como esse, para levarmos a visão do mundo do trabalho e do movimento sindical. A moção está em sintonia com o tema da Conferência", afirma Jerônimo.

A moção, segundo o dirigente, diz que a dignidade humana está na base de todos os direitos sociais e direitos fundamentais, como acesso à educação e saúde, entre outros. "Portanto, essa dignidade não será alcançada no Brasil com uma jornada de trabalho de 44 horas semanais, sendo que a grande maioria das pessoas, em várias categorias de trabalhadores, chega a trabalhar 12 horas por dia, além de domingos e feriados. Muitas vezes, sem receber folgas, ficando sem tempo para o lazer, a família e para cuidar da saúde", pontua.

com informações da Secom-BA