Lula, o Brasil soberano e Tarcísio, o "capacho" de Bolsonaro e dos EUA

Geral 08/09/2025 Escrito por:
O 7 de Setembro no domingo revelou quem está do lado do Brasil e do povo brasileiro. Em Brasília, o presidente Lula (PT) orientou um desfile de para a defesa da soberania, estampada no desfile e nas placas espalhadas pelo local. Em São Paulo, vimos a subserviência da direita, que estampou uma gigante bandeira dos EUA e cartazes com “SOS Trump”.
Chamou atenção a postura servil do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O preferido candidato da direita para presidente em 2026 mostrou sua subserviência aos Estados Unidos, Bolsonaro e Silas Malafaia. Tudo para ganhar os eleitores bolsonaristas, a qualquer custo.
Tarcísio assumiu os ataques ao STF e ao ministro Alexandre de Moraes, além de pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para pautar a anistia aos envolvidos no 8 de janeiro, especialmente Jair Bolsonaro. Mas, foi humilhado por Malafaia, organizador do ato na Avenida Paulista.
O pastor fez uma reprimenda pública ao governador, se referindo aos "politiqueiros que não tem moral" que buscam tomar o lugar de Bolsonaro. "Eu estou ouvindo uma conversa por aí. Fulano é o candidato da direita no lugar de Bolsonaro. Beltrano é o candidato da direita. Aí, o cara vai visitar Bolsonaro, politiqueiro que não tem moral, aí sai de lá e diz olha, Bolsonaro falou pra mim", disse Malafaia diante de um constrangido governador.
LEÃO CAPACHO
Em seguida, com a mão no peito de Tarcísio, Malafaia aumentou a humilhação: "Eu sou um cara que elogia e critica, tá aqui o Tarcísio, é meu amigo. Já fiz críticas públicas, no privado, já fiz, ele sabe. Mas agora, esse cara está sendo um leão em favor da justiça, eu critico e elogio. Nenhum filho de Bolsonaro, nem ninguém da direita tem que dizer se Bolsonaro não for candidato ao estoque, isso é imaturidade política".
O fato ganhou um artigo na Folha de S.Paulo, da doutora em Ciência Política e professora na Escola de Economia de São Paulo (FGV), Lara Mesquita. Ela afirmou que diante da humilhação, Tarcísio "pode ser visto como capacho do bolsonarismo".
"Tarcísio de Freitas (Republicanos) não conseguiu o endosso do ex-presidente antes de sua prisão domiciliar e não possui registros em áudio e vídeo que possa utilizar na campanha de 2026. Mais do que isso, sabe que Bolsonaro e sua família não são conhecidos pela fidelidade aos aliados políticos. Ainda assim, o carioca que governa São Paulo acredita que precisa provar ao ex-presidente, sua família e, sobretudo, aos eleitores mais fiéis dessa turma sua lealdade. Essa aposta pode ser um erro", avalia a cientista política.
com informações da Revista Fórum