Um domingo, 7 de Setembro (Dia da Independência) no Brasil, marcado por vários atos políticos junto com a 31ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas. Em Salvador, a caminhada saiu às 10h do Campo Grande, até a Parça Castro Alves, reunindo milhares de lideranças do sindicalismo, movimentos sociais e partidos de esquerda.
A CTB Bahia e vários sindicatos classistas reforçaram a principal palavra de ordem: a defesa da soberania nacional, contra a interferência dos Estados Unidos em assuntos internos. Além disso, os manifestantes destacaram a valorização do trabalho e a luta por justiça social.
"Reafirmamos, também, a defesa de temas importantes, como Plebiscito Popular, que colhe votos em todo o Brasil pelo fim da escala 6×1; redução da jornada de trabalho sem redução de salário; isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil; e a taxação dos super-ricos. São em sintonia com um projeto de país soberano, democrático e que valoriza os direitos da classe trabalhadora", destacou Rosa de Souza, presidenta da CTB Bahia.
Para o vice-presidente Hermelino Neto, a questão da soberania ganhou muita força. "Mantendo nossa autonomia, apoiamos o presidente Lula em sua postura firme de não aceitar a ingerência dos EUA em assuntos políticos do Brasil, e pelas medidas que visam minimizar os efeitos da absurda tarifa de 50% para produtos brasileiros. São ações do governo que ajudam os setores produtivos e protegem os empregos. O movimento sindical estará firme em defesa da democracia, contra a anistia e por prisão para Bolsonaro e os golpistas que estão sendo julgados pelo STF", enfatizou.
Marcaram presença sindicalistas da APLB; Assufba; Federação dos Bancários; Sindicato dos Bancários; SINTRACOM-BA, FETRACOM-BASE; FEC Bahia; Sindicato dos Comerciários; SintraSuper; Metalúrgicos; Sinpojud; e Médicos pela Democracia. Mais fotos no Instagram: @ctb.bahia
