Uma categoria que pensa, sempre, além das suas lutas específicas nos banco, reforçou essa linha na 27ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada no dia 23 e reunindo 629 delegados (366 homens e 263 mulheres). Na abertura, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destacou a relevância da unidade da classe trabalhadora e o papel estratégico da categoria bancária na luta política.
A CTB marcou presença com vários dirigentes classistas de todo o Brasil, debatendo de forma qualificada temas fortalecer a luta sindical frente aos desafios atuais do país. A Direção Nacional foi representada pelo secretário-geral Ronaldo Leite.
Uma bancada expressiva da Bahia levou o nosso axé e muita reflexão para apontar caminhos que ajudem a construção do novo Brasil, com desenvolvimento e valorização do trabalho.
“Realizamos uma importante reunião da CTB Bancários, com a participação de militantes de diversos estados do país. Discutimos temas centrais, como comunicação, organização, o papel das CTBs nos sindicatos e sua atuação junto à base, nos bancos e locais de trabalho. Também debatemos caminhos para a formação e o fortalecimento da categoria. Foi um encontro marcado por grande unidade e pela perspectiva concreta de ampliar a participação de bancárias e bancários na luta pela soberania”, destacou Hermelino Neto, vice-presidente da CTB Bahia e coordenador da CTB Bancários.
Entre as resoluções aprovadas, destacam-se:
>> Defesa da democracia, da soberania nacional e da reeleição do presidente Lula, em contraposição ao fascismo, às privatizações e à interferência externa;
>> Participação no 7 de Setembro e lutas organizadas pelas centrais sindicais e movimentos sociais;
>> Defesa do Banco do Brasil, frente a ataques e notícias falsas que buscam desestabilizar a instituição e impactar negativamente a população.
>> Justiça tributária: taxação de grandes fortunas e a isenção de Imposto de Renda para rendas mais baixas;
>> Regulação das redes sociais, no combate à desinformação;
>> Defesa das estatais e bancos públicos como motores de desenvolvimento, com políticas de crédito voltadas para a classe trabalhadora;
>> Redução da jornada de trabalho e fim da escala 6×1;
>> Revisão do sistema financeiro nacional, enfrentando juros abusivos e regulando a atuação das fintechs;
>> Investimento em formação sindical, modernização da comunicação e mobilização das bases.
com informações da CTB Nacional